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Após vitória no TRE-MS por 5 a 2, Adriane Lopes pede respeito ao resultado das urnas

Prefeita de Campo Grande foi absolvida de acusações de abuso de poder e segue fortalecida no mandato

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) rejeitou nesta terça-feira (27), por maioria de votos, a ação que solicitava a cassação da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP). Com placar de 5 votos a 2, a Corte eleitoral decidiu manter o mandato da gestora municipal, que havia sido acusada pelos partidos Democracia Cristã (DC) e PDT de cometer abusos de poder político, econômico e religioso durante as eleições municipais de 2024.

A decisão representa uma vitória importante para a administração municipal, que agora conta com respaldo judicial para dar continuidade aos projetos em andamento na capital sul-mato-grossense. A prefeita, que assumiu o cargo em 2022 após a renúncia de Marquinhos Trad e conquistou a reeleição no pleito do ano passado, demonstrou satisfação com o resultado e pediu união política para o desenvolvimento da cidade.

Adriane celebra decisão e prega união

Após a confirmação da vitória no tribunal, a prefeita se manifestou publicamente, destacando sua confiança no sistema judiciário brasileiro: “Eu sempre acreditei na Justiça que, mais uma vez, confirma o resultado das eleições. Espero que os nossos antigos adversários respeitem o resultado das urnas e do tribunal. As eleições ficaram para trás. Nós vamos seguir com muito foco no trabalho pelo desenvolvimento de Campo Grande e o cuidado das pessoas.”

A fala da gestora municipal reflete o desejo de superar as divisões eleitorais e concentrar esforços na administração pública, priorizando o atendimento às demandas da população campo-grandense. Essa postura demonstra maturidade política e compromisso com a governabilidade municipal.

Maioria dos magistrados rejeitou acusações

A votação no TRE-MS teve como relator o juiz eleitoral Alexandre Antunes da Silva, que foi acompanhado pelos desembargadores Márcio de Ávila Martins Filho (que havia pedido vistas na sessão anterior), Sérgio Fernandes Martins, Carlos Eduardo Contar (presidente do TRE-MS) e pelo juiz eleitoral Carlos Alberto Almeida Filho.

Apenas dois magistrados votaram pela cassação da chapa: os juízes eleitorais Vitor Luís de Oliveira Guibo e Fernando Nardon Nielsen. Com a maioria formada pela absolvição, a Corte confirmou a decisão de primeira instância que já havia rejeitado as denúncias contra a prefeita.

Possibilidade de recurso ao TSE mantém expectativa

Embora tenha saído vitoriosa do julgamento, Adriane Lopes ainda pode enfrentar novos desdobramentos judiciais. Os partidos autores da ação têm a prerrogativa de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), instância máxima da Justiça Eleitoral brasileira. Enquanto não houver decisão definitiva da corte superior, a prefeita segue exercendo normalmente suas funções administrativas.

Acusações não se sustentaram perante provas

A ação movida pelo DC e PDT apontava supostos abusos de poder político, econômico e religioso que, segundo os requerentes, teriam influenciado irregularmente o resultado das eleições municipais de 2024. Contudo, para a maioria dos magistrados do TRE-MS, as evidências apresentadas pelos partidos não foram suficientes para comprovar as alegações, resultando na absolvição da chapa municipal.

A decisão fortalece a posição política de Adriane Lopes e garante estabilidade para a continuidade dos projetos da prefeitura, beneficiando diretamente a população campo-grandense que poderá contar com uma gestão sem questionamentos judiciais pendentes sobre sua legitimidade eleitoral.