Todos os municípios do Estado estão sob risco de chuva intensa, granizo e transtornos até terça-feira

Mato Grosso do Sul amanheceu, nesta segunda-feira (17), sob alerta laranja emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), com previsão de tempestades, ventos intensos e possível queda de granizo em todos os municípios. O aviso de “perigo” prevê rajadas de até 100 km/h e chuva diária de até 100 mm, com validade das 8h desta segunda até as 8h de terça-feira (18).
A condição severa é resultado de uma frente fria que avança pela região e intensifica as instabilidades que já atuam há mais de uma semana. O Inmet aponta para chuvas generalizadas, em muitos pontos fortes e acompanhadas de descargas elétricas, ventos fortes e granizo. Também estão na rota das tempestades Estados como Pará, Santa Catarina, Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rondônia e Rio de Janeiro.
O instituto alerta para cortes de energia, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos. Em Campo Grande, o grande volume de chuva dos últimos dias já provocou enxurradas e pontos de alagamento em vários bairros, exigindo atenção redobrada da população, enquanto o poder público atua na resposta aos eventos climáticos.
No interior, o domingo (16) foi marcado por temporais. Caarapó registrou 72 mm de chuva e ventos de 52,92 km/h. Em Ivinhema, foram 71 mm e rajadas de 68,4 km/h. Também tiveram acumulados expressivos: Mundo Novo (57 mm), Iguatemi (55,4 mm), Laguna Caarapã (54,2 mm), Angélica (50,8 mm), Amambai (50,4 mm), Porto Murtinho (45,8 mm), Naviraí (45,2 mm), Bela Vista (41 mm) e Fátima do Sul (40,4 mm).
Em Chapadão do Sul, apesar dos 24,6 mm de chuva, os ventos chegaram a 73,1 km/h, segundo o meteorologista Natálio Abraão. Em Cassilândia, uma pancada de 23 mm no fim da tarde causou enxurradas.
O Inmet orienta a não se abrigar debaixo de árvores, evitar estacionar próximo a postes, torres ou placas e, se possível, desligar aparelhos elétricos e o quadro de energia durante a tempestade. Em emergências, a recomendação é acionar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).





