Marshall Billingslea afirmou que o regime de Maduro usa recursos ilícitos para sustentar projetos socialistas na América Latina

O ex-secretário assistente para o Financiamento do Terrorismo do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Marshall Billingslea, afirmou que o regime de Nicolás Maduro utilizou recursos ilícitos para financiar campanhas políticas de esquerda em diversos países da América Latina — incluindo o Brasil. A declaração foi dada na última segunda-feira (22), durante uma audiência no Comitê do Senado norte-americano sobre Controle Internacional de Narcóticos.
Segundo Billingslea, a ditadura venezuelana transformou o país em um centro regional de articulação política, disseminando o socialismo e bancando campanhas com dinheiro oriundo da corrupção e do narcotráfico.
“O regime que espalhou o socialismo na América Latina é o venezuelano. É o dinheiro sujo e corrupto da Venezuela que financiou a campanha de Gustavo Petro. Eles canalizaram dinheiro para o México e o Brasil. Com a democracia na Venezuela, acaba o dinheiro para campanhas socialistas na região, receitas de petróleo para Cuba e apoio à Nicarágua”, afirmou o ex-dirigente do Tesouro.
As declarações reforçam denúncias antigas de que a Venezuela serve como núcleo de financiamento político ideológico, sustentando aliados de esquerda e regimes autoritários na região. Além de citar os vínculos entre Caracas e governos latino-americanos, Billingslea alertou para o avanço do Hezbollah no continente, especialmente através do tráfico de drogas.
“Com sua infraestrutura libanesa em ruínas e o financiamento iraniano incerto, o Hezbollah fará uma guinada decisiva para a América Latina.”
As revelações acendem um alerta sobre as relações obscuras entre o chavismo e movimentos de esquerda internacionais, levantando suspeitas de que recursos ilegais podem ter ajudado a influenciar processos eleitorais, inclusive no Brasil. O silêncio do governo Lula (PT) sobre o assunto apenas aumenta as dúvidas sobre o grau de envolvimento político e financeiro da esquerda brasileira com o regime de Maduro.





