Deputado havia denunciado em janeiro o plano do governo Lula de monitorar transferências via Pix; Receita agora confirma ofensiva tributária contra contribuintes

A Polícia Fiscal do governo Lula avançou mais um passo no cerco tributário aos brasileiros: a Receita Federal começou a cruzar dados de transações feitas via Pix com as declarações do Imposto de Renda, com auxílio de sistemas de inteligência artificial, para identificar movimentações tidas como “incompatíveis” com a renda declarada. A medida, que o governo classificou como “cruzamento automático de informações”, foi anunciada discretamente, confirmando o alerta feito meses antes pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Em janeiro deste ano, Nikolas havia viralizado nas redes sociais ao denunciar o plano de monitoramento do Pix, que, segundo ele, permitiria ao governo usar as transferências bancárias como instrumento de vigilância e arrecadação. Na época, o secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, afirmou que o projeto seria descartado, classificando as críticas como “fake news”. Agora, no entanto, a prática está em andamento — uma ofensiva fiscal disfarçada, que amplia o controle estatal sobre o cidadão comum.
Segundo o modelo adotado, a Receita observa movimentações superiores a R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas, mirando supostas “inconsistências” que levem o contribuinte à malha fina. Confirmadas as irregularidades, o órgão aplicará multas pesadas, transformando o Pix num novo mecanismo de arrecadação. Em vídeo recente, o deputado resumiu o sentimento de indignação popular: “Ué, não era fake news minha? Eu avisei.”
A escalada fiscal do governo petista reforça a face autoritária e intervencionista da gestão Lula, que segue usando o Estado e seus órgãos para extrair ainda mais dinheiro do trabalhador, sufocando a liberdade financeira e o setor produtivo em nome de uma administração inchada com 39 ministérios e gastos recordes.