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Carlos Bolsonaro ataca “união da direita” por abandono ao pai preso

Vereador carioca cobra mobilização real de líderes conservadores pela anistia ao ex-presidente

Carlos Bolsonaro Foto: Renan Olaz/CMRJ
Carlos Bolsonaro Foto: Renan Olaz/CMRJ

Carlos Bolsonaro disparou contra lideranças conservadores que pregam “união da direita” mas permanecem inertes diante da prisão domiciliar de seu pai. O vereador carioca usou as redes sociais para denunciar a omissão de figuras que se apresentam como alternativas para 2026.

“Jair Messias Bolsonaro, o principal líder político do país, segue preso ilegalmente, torturado diariamente, enquanto nenhum integrante da chamada ‘união da direita’ se manifesta com uma única palavra ou ação jurídica e política diante da destruição completa da democracia brasileira”, escreveu no X.

Promessas vazias irritam família Bolsonaro

As críticas miram especificamente Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Ronaldo Caiado, governadores que já declararam que perdoariam Bolsonaro se eleitos em 2026. Para Carlos, essas declarações são estratégia eleitoreira para “enganar inocentes”.

O vereador cobrou “firmeza e coerência” dos líderes conservadores, rejeitando o discurso de “eu darei indulto se for eleito”. A família Bolsonaro demonstra crescente insatisfação com o recuo da oposição na pressão pela anistia imediata aos envolvidos no 8 de janeiro.

Eduardo Bolsonaro também pressiona por ação

O deputado Eduardo Bolsonaro tem acompanhado o irmão na cobrança por mobilização efetiva. Ambos criticam a postura passiva de líderes que se beneficiam politicamente da imagem de Bolsonaro mas evitam confrontar diretamente o sistema judicial.

Anistia “ampla” já foi descartada no Congresso

O cenário se complica com a posição do relator do projeto na Câmara, Paulinho da Força, que já descartou a “anistia ampla, geral e irrestrita” defendida pela direita. O parecer se limitará à redução de penas, frustrando expectativas da família presidencial.

A crítica de Carlos expõe rachas na direita brasileira entre discurso de unidade e ação prática. Enquanto potenciais candidatos fazem acenos eleitoreiros, o ex-presidente permanece sob custódia domiciliar desde agosto, aguardando mobilização real de seus supostos aliados políticos.