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PCO realizará ato pró-Hamas no sindicato de professores paulista

Extrema-esquerda celebra massacre terrorista como “glorioso” e transfere evento para sede da Apeoesp

Rui Costa Pimenta - Foto: Print Jovem Pan
Rui Costa Pimenta – Foto: Print Jovem Pan

O Partido da Causa Operária transferiu para a sede do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo o ato de apoio ao grupo terrorista Hamas marcado para esta terça-feira. O evento, inicialmente previsto para o Largo do Arouche, agora será realizado nas dependências da Apeoesp, na região central da capital.

A legenda de extrema-esquerda programou o encontro para celebrar os dois anos do ataque terrorista contra Israel, ocorrido em 7 de outubro de 2023. O PCO denominou a ofensiva como “heroica Operação Dilúvio de Al-Aqsa” e classificou a data como “um dos mais gloriosos dias da história da humanidade”.

Sindicato educacional hospeda apologia ao terror

A decisão de sediar o evento no sindicato de professores expõe como organizações educacionais paulistas permitem uso de suas instalações para propaganda terrorista. A Apeoesp empresta legitimidade institucional ao discurso radical que glorifica ataques contra civis.

Na convocação divulgada nas redes sociais, o grupo afirma que o ato pretende homenagear “mártires” e apoiar “aqueles que não desistem de lutar”. O texto é assinado pelo PCO em conjunto com os denominados Comitês de Luta.

Massacre foi “glorioso” para extremistas brasileiros

O ataque do Hamas há dois anos resultou em mais de 1.200 mortos, majoritariamente civis israelenses, além do sequestro de aproximadamente 250 pessoas. Documentaram-se massacres e violência sexual, incluindo atrocidades cometidas durante festival de música com jovens desarmados.

Israel classificou o episódio como o dia mais sangrento desde sua fundação em 1948. O governo israelense declarou guerra ao Hamas e iniciou operação militar na Faixa de Gaza após os ataques terroristas, conflito que persiste com milhares de baixas e grave crise humanitária.

A escolha do sindicato educacional como palco para celebração de atos terroristas demonstra radicalização de setores da esquerda brasileira, que naturalizam violência extremista sob pretexto de solidariedade internacional, comprometendo instituições que deveriam promover educação e paz.