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Eslováquia aprova emenda constitucional que reconhece apenas dois sexos biológicos

País da UE restringe ideologia de gênero e prioriza proteção de valores familiares tradicionais

Foto de Raphael GB na Unsplash
Foto de Raphael GB na Unsplash

O Parlamento da Eslováquia aprovou nesta sexta-feira (26) uma histórica emenda constitucional que reconhece exclusivamente dois sexos – masculino e feminino – e estabelece proteções constitucionais para valores familiares tradicionais. A medida, aprovada por 90 dos 150 deputados, também restringe a educação sexual ideológica nas escolas e limita a adoção a casais heterossexuais casados.

A decisão representa uma vitória significativa para os defensores dos valores tradicionais europeus, contrariando a pressão progressista exercida pela União Europeia sobre seus países membros. A Eslováquia se posiciona como um bastião da resistência contra a imposição da agenda de gênero que tem sido promovida pelas instituições supranacionais europeias.

Soberania nacional contra imposições progressistas

O primeiro-ministro Robert Fico defendeu a emenda como “a melhor resposta ao colapso das sociedades ocidentais, onde o progressismo e o liberalismo foram priorizados”. Esta posição reflete o crescente movimento de países europeus que rejeitam as imposições ideológicas de Bruxelas em questões relacionadas à família e identidade cultural.

A nova legislação constitucional prioriza explicitamente o governo nacional sobre a comunidade europeia em questões classificadas como “identidade cultural e ética”. Esta abordagem representa uma afirmação da soberania nacional contra tentativas de homogeneização ideológica promovidas pelas elites progressistas europeias.

Resistência aos valores impostos pela UE

A medida foi criticada pelo Conselho Europeu e pela União Europeia, demonstrando como as instituições supranacionais reagem negativamente quando países membros defendem valores tradicionais. A oposição liberal e progressista esteve em grande parte ausente da votação, evidenciando sua incapacidade de enfrentar o apoio popular às medidas de proteção familiar.

A coalizão governista, formada por social-democratas e ultranacionalistas, conseguiu o apoio necessário incluindo votos da oposição conservadora, mostrando que a defesa dos valores tradicionais transcende divisões partidárias quando se trata de proteger a identidade nacional.