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Trump diz que Antifa será considerada organização terrorista nos EUA e reforça combate à esquerda radical

Presidente americano argumenta que o movimento antifascista é uma ameaça à segurança nacional após assassinato de ativista conservador

Foto de Mika Baumeister na Unsplash
Foto de Mika Baumeister na Unsplash

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (17) que o movimento Antifa será oficialmente designado como uma “grande organização terrorista”. Segundo Trump, trata-se de um “desastre radical de esquerda, perigoso e doentio”, enfatizando a suposta ligação do grupo com episódios violentos recentes, incluindo o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. Ele declarou na Truth Social que recomendará investigações rigorosas sobre o financiamento do Antifa, prometendo agir “de acordo com os mais altos padrões legais” para identificar e responsabilizar financiadores.

A decisão ocorre num contexto em que a esquerda radical tem sido responsabilizada por crescer a instabilidade política e os atos de violência em solo americano, dificultando a manutenção da ordem e da segurança. Ainda assim, Trump não especificou o mecanismo jurídico para classificar o Antifa como uma entidade terrorista, dado seu caráter descentralizado e ausência de liderança formal, o que levanta dúvidas sobre a eficácia imediata da medida. Desde a morte de Kirk, Trump intensificou críticas à atuação da esquerda, atribuindo a ela a raiz dos conflitos recentes.

A expectativa, agora, é que órgãos federais avaliem estratégias para aplicar a designação e garantir que ações violentas recebam resposta à altura, elevando a pressão sobre movimentos de esquerda e trazendo o debate sobre segurança nacional para o centro da disputa política nos Estados Unidos.