Plenário registra 311 votos favoráveis e direita comemora avanço em defesa das liberdades civis e do direito à manifestação

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (17), o regime de urgência para o projeto de lei 2162/23, que propõe anistiar os manifestantes envolvidos em atos políticos realizados entre 30 de outubro de 2022 e a data em que a lei passar a vigorar. A votação, realizada no Plenário, evidenciou a relevância do tema para o país, especialmente para segmentos conservadores e para a oposição ao governo Lula, que defendem o direito de manifestação e a revisão de punições aplicadas sob forte viés político.
O placar demonstrou a força da mobilização parlamentar: foram 311 votos a favor da urgência, 163 contrários e 7 abstenções, consolidando maioria significativa. Com a urgência aprovada, o projeto avança em velocidade acelerada; um relator será designado para apresentar uma nova versão do texto, buscando consenso entre os deputados.
Para a direita, a decisão simboliza resistência à criminalização de protestos e uma resposta à atuação autoritária de autoridades e órgãos alinhados ao campo progressista. O debate sobre a anistia tende a acirrar a polarização no Congresso e a mobilizar setores da sociedade atentos à preservação das liberdades individuais e garantias constitucionais.