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EUA classificam Moraes como “tóxico” e ameaçam empresas com sanções

Embaixada americana alerta que ministro do STF representa risco para negócios com Washington

Foto: Carlos Moura SCO STF
Foto: Carlos Moura SCO STF

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil escalou dramaticamente o conflito diplomático ao declarar oficialmente que o ministro Alexandre de Moraes representa “risco tóxico” para empresas e pessoas que mantêm relações comerciais com território americano. O comunicado, publicado nesta segunda-feira (18), marca posição sem precedentes contra autoridade brasileira.

“Alexandre de Moraes é tóxico para todas as empresas legítimas e indivíduos que buscam acesso aos Estados Unidos e seus mercados”, declarou textualmente a representação diplomática através das redes sociais. A nota enfatiza que “pessoas e entidades sob jurisdição dos EUA estão proibidas de manter qualquer relação comercial com ele”.

Washington foi além e alertou que mesmo fora da jurisdição americana, “quem oferecer apoio material a violadores de direitos humanos também pode ser alvo de sanções”. A embaixada ressaltou categoricamente que “nenhum tribunal estrangeiro pode anular as sanções impostas pelos EUA ou proteger alguém das severas consequências de descumpri-las”.

Diplomacia em rota de colisão

O comunicado oficial foi publicado em português como tradução direta de pronunciamento do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, órgão vinculado ao governo Trump. Esta estratégia demonstra coordenação entre diferentes instâncias americanas para pressionar o regime do STF.

A classificação de Moraes como “violador de direitos humanos” pelos EUA coloca o ministro no mesmo patamar de ditadores e criminosos internacionais, sinalizando ruptura definitiva nas relações entre os poderes brasileiro e americano.