Declaração ocorre após ataque a três instalações nucleares iranianas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou ao Irã uma clara escolha entre “paz ou tragédia” após o bombardeio americano que atingiu três instalações nucleares em solo iraniano neste sábado (21). Em um discurso direto à nação, Trump reforçou a capacidade de Washington de atacar alvos adicionais caso “a paz não chegue rapidamente”.
“Isso não pode continuar. Haverá paz ou uma tragédia para o Irã muito maior do que a que testemunhamos nos últimos oito dias”, advertiu o presidente em sua fala na Casa Branca. Ele estava acompanhado pelo vice-presidente, J.D. Vance, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth.
Trump foi enfático em sua advertência, afirmando que “ainda há muitos alvos após esta noite”. Ele detalhou a prontidão das forças americanas: “Se a paz não chegar logo, perseguiremos esses outros alvos com precisão, rapidez e habilidade; a maioria deles pode ser eliminada em questão de minutos”. A declaração foi feita na Casa Branca, cerca de duas horas após o anúncio dos ataques, que tiveram como foco o programa de enriquecimento nuclear iraniano.
INSTALAÇÕES DESTRUÍDAS
Segundo informações divulgadas por Trump, as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã – localizadas em Isfahan, Natanz e Fordow – foram completamente destruídas durante a operação. A instalação de Fordow, situada a aproximadamente 100 quilômetros ao sul de Teerã, é considerada a mais estratégica dentro do programa nuclear do país.
O líder americano expressou grande apreço pelo Exército dos Estados Unidos pela execução da missão, destacando que nenhuma outra força militar no mundo seria capaz de tal feito. Ele ressaltou a colaboração com Israel, mencionando especificamente o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, como fundamental para avançar “para erradicar essa terrível ameaça a Israel”.
Os Estados Unidos vinham avaliando há dias a possibilidade de se juntar aos bombardeios conduzidos por Israel contra o Irã, em meio ao conflito em curso entre os dois países. Nesse contexto, as Forças Armadas americanas já haviam posicionado no Oriente Médio diversos componentes de seu vasto arsenal, incluindo porta-aviões, caças e bombardeiros, sinalizando a prontidão para ações militares na região.
