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Petrobras adota causas ideológicas em plena crise econômica, desafiando tendência das multinacionais

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Petrobras, em mais um movimento ideológico de alinhamento com o governo Lula, decide organizar eventos para celebrar a visibilidade trans, um claro reflexo da perpetuação da chamada “cultura woke”. Em um momento em que empresas globais estão reconsiderando suas políticas de diversidade, a Petrobras segue apostando em pautas sociais, como a adesão ao Fórum de Empresas e Direitos LGBT+, colocando a ideologia à frente da gestão estratégica e do foco em eficiência operacional. Este tipo de ativismo corporativo, embora uma tentativa de promover inclusão, acaba ignorando a necessidade de estabilidade econômica em tempos de crise.

A empresa, que poderia dedicar seus esforços a enfrentar os desafios econômicos do país, prefere investir em eventos que atendem a uma agenda que poucos questionam, mas que, no fundo, não geram retorno concreto à sociedade ou à sua própria sustentabilidade financeira. Em um cenário de incertezas, as prioridades da Petrobras estão, para muitos, cada vez mais distantes daquilo que uma empresa pública deveria focar. Em vez de fortalecer seu papel como gigante do setor energético, a Petrobras parece preferir fortalecer sua imagem com base em políticas de identidade.

Esse tipo de atitude acaba por ser uma contradição em si mesma, pois enquanto as grandes corporações ao redor do mundo estão repensando suas agendas sociais devido ao impacto econômico, a Petrobras, com apoio do governo, segue em frente com uma postura que pode ser vista mais como um reflexo de uma agenda política do que uma ação que traga benefícios diretos à população brasileira.