O prefeito de Pirenópolis, Goiás, Nivaldo Melo (PP), decretou a proibição de músicas de funk em eventos escolares e dentro das instituições de ensino municipais. A medida, anunciada na última terça-feira (2), foi justificada como uma tentativa de preservar o ambiente escolar de influências que, segundo ele, “incentivam a sexualização precoce e a violência”. A decisão tem gerado intensos debates entre defensores da medida e críticos que a consideram um ato de censura.
Em declaração, o prefeito afirmou que a iniciativa visa proteger os valores culturais e educacionais da comunidade local. “Estamos cortando pela raiz algo que consideramos inadequado para o ambiente escolar. Queremos que nossas escolas promovam conteúdos que verdadeiramente contribuam para a formação das crianças e jovens”, disse Nivaldo Melo. Ele também destacou que outras ações em prol de uma educação mais rígida e culturalmente preservada estão sendo planejadas.
A decisão foi recebida com apoio por parte de setores mais conservadores da cidade, enquanto críticos argumentam que a proibição é arbitrária e desrespeita a liberdade de expressão. Movimentos sociais e culturais destacaram que o funk é uma manifestação artística de grande alcance popular e questionaram se outras formas de expressão musical também serão alvo de restrições.